Quase todas as crianças sonham em ter um animalzinho de estimação, e é comum que os pais tenham dúvidas sobre levar ou não um mascote para casa, qual a melhor escolha ou como administrar a convivência dos pequenos com os pets. Confira aqui algumas dicas antes de adotar um amigo-bicho para alegrar sua casa!
OS MELHORES PETS PARA CRIANÇAS
Cães, os amigos mais brincalhões e fiéis: Um cachorro vai incentivar a criança a brincar e se manter ativa, fortalecendo a sua personalidade. São amáveis, carinhosos e muito protetores. Será o cúmplice perfeito nos desastres da casa e, com certeza, vão criar um laço muito especial.
• Golden Retriever e Labrador: Difícil encontrar um cão dessas raças que apresente agressividade. São extremamente gentis e tranquilos.
• Collie e Border Collie: são educados e muito inteligentes. Muito leais, aprendem facilmente as regras e respeitam os limites.
• Pug, Jack Russel e Bulldog Francês: seu porte pequeno facilita a interação com crianças. São bem agitados e acompanham o ritmo dos pequenos, porém não costumam ser agressivos ou possessivos.
Gatos, os amigos mais fofos e inteligentes: Os gatos são ideais para crianças carinhosas e brincalhonas. Também são perfeitos para crianças tímidas ou que não estão dispostas a terem um bichinho totalmente dependente delas, como um cachorro. Gatos são bolinhas de pelo irresistíveis, que gostam de brincar, ronronar e serem acariciados, mas também gostam de passar um tempo sozinhos às vezes.
• Persa: talvez seja a raça de gato mais tranquila. Sua pelagem longa e olhos grandes chamam a atenção das crianças.
• Siamês: esse gato é manso, porém muito brincalhão, sendo uma opção mais animada para os pequenos.
• Maine Coon: é uma raça tranquila e bem sociável, além de ser tolerante ao contato próximo. É um dos poucos gatos que não tem medo de água.
Apesar disso, qualquer raça (e inclusive os simpáticos vira-latas) pode ser uma ótima companhia para crianças. Basta conferir se o mascote não tem algum problema de comportamento, como medo, agressividade ou ansiedade.
Coelhos, os tímidos e adoráveis: São animais inteligentes e carinhosos, gostam muito de ser acariciados e estar em espaços onde possam andar tranquilos no solo sem ficarem nervosos.
Porquinhos-da-índia, os simpáticos e curiosos: São uma das melhores opções de pets para crianças porque são pequenos e têm uma personalidade super alegre. Além disso, se cuidar bem deles, são muito saudáveis e resistentes a doenças.
CUIDADOS NA CONVIVÊNCIA ENTRE CRIANÇAS E BICHINHOS
Em geral, as crianças são fascinadas por animais, e existe uma relação de amizade natural entre eles. Mas os pais devem tomar alguns cuidados para que essa relação aconteça sem riscos ou preocupações.
• Nunca deixe seu filho menor de 7 anos sozinho com o animal. Algumas brincadeiras das crianças pequenas (como puxar o rabo ou montar em cima, por exemplo) podem ser consideradas agressões pelo pet, que tentará se defender.
• Deixe claro que o animal não é como um brinquedo. A criança, principalmente na primeira infância, não tem essa distinção clara ainda, pois está acostumada a ver animais em brinquedos, televisão ou roupas.
• Ensine quais sãos os comportamentos naturais do animal quando está com medo, fome, frio, dor, etc. Aponte também os sinais de agressividade, que servem como um aviso para se afastar.
• Defina regras básicas para tratar o pet, como: não se aproximar quando ele está comendo, não montar, não bater ou atirar objetos, não puxar o rabo, etc.
• Eduque o pet, para que se acostume a conviver com crianças.
• Seja o exemplo! A forma como você se comportar dirá à criança como ela deve agir.
A DELICADA RELAÇÃO ENTRE PETS E BEBÊS
Quando o mascote chega na casa depois da criança, a adaptação é bem tranquila, porque, naturalmente, o pet vai entender que se trata de um membro da família. O correto é socializar o filhote o mais cedo possível, repreendendo quando ele tem algum comportamento indesejado, e recompensando quando ele acerta. O dono precisa sempre ser um líder, principalmente para os cães. O cachorro precisa ser conduzido e ensinado, é assim que ele aprende seu papel na família.
Porém, se o bichinho chegou antes do bebê, é preciso apresentar a criança ao pet aos poucos, e sempre sob supervisão, é claro. Durante a gravidez, deixe o pet cheirar os objetos do bebê, como as roupinhas, o carrinho e até o berço. O quarto do recém-nascido pode ser apresentado também, mas só com supervisão. Mostre ao amigo peludo que ele só pode entrar quando for permitido. Quando o bebê chegar, a aproximação deve ser lenta e cuidadosa. Aassocie a presença dele a algo bom para o animalzinho, como um petisco ou brincadeira. Qualquer movimento brusco ou agressividade deve ser imediatamente repreendido com um sonoro “não”, seguido de um distanciamento (virar as costas ou sair de perto). Quando o animal se mostrar tranquilo ao lado da criança, recompense. Isso evitará, inclusive, que o pet desenvolva ciúmes.
Pets e crianças costumam se dar bem quando estão juntos porque combinam naturalmente: são muito amáveis, brincalhões e estão sempre aprendendo algo ou fazendo alguma gracinha. Essa relação pode trazer vários benefícios para o desenvolvimento dos pequenos, tanto nos momentos de diversão quanto no desenvolvimento da empatia e responsabilidade. Adote um amigo peludo e perceba como todos na casa ficarão mais felizes e viverão melhor!