EM 20/11/2012 AS 18:13

Zinho, o detetive!

Olá, amiguinhos!
A história de hoje é sobre Zinho, um jovem detetive muito esperto que gosta de desvendar mistérios.


Zinho estava em seu quarto arrumando suas coisas quando ouviu um grito pavoroso:
- Aaaiiiii!
Ele saltou da cama, pegou sua lupa e seu chapéu e abriu a porta. Daí ouviu o grito de novo:
- Aaaiiiii!
Zinho quase se assustou. Mas aí lembrou-se que um verdadeiro detetive não se assusta. Engoliu o susto em seco e pegou um desentupidor de pia que estava no corredor. Com o desentupidor debaixo do braço, se sentiu mais confiante para enfrentar aquela ameaça terrível e pôs-se a investigar de onde viriam os gritos.
- Aaaiiiii!
Era o grito pavoroso de novo. Zinho já estava no alto da escada quando decidiu pegar mais uma arma: entrou no quarto da mãe e saiu de lá com um sutiã na mão para usar como se fosse estilingue. Testou o “suti-estilingue” lançando uma bola de meia que foi longe. Ela bateu no espelho do corredor e voltou na cabeça de Zinho, que ficou meio atordoado. Ao constatar que “suti-estilingue” realmente funcionava, ouviu novamente:
- Aaaiiiii!
Quanto mais descia a escada, mais pavoroso o grito ficava. E o detetive Zinho resolveu se armar de um tênis largado pelo irmão mais velho bem no pé da escada. O tênis estava muito sujo e Zinho fez a besteira de cheirar o tênis do irmão.
- Argh! Que chulé! – disse Zinho tapando o nariz.
Era mais uma arma perfeita contra o que quer que fosse que estava causando aqueles gritos de medo. E por falar em grito:
- Aaaiiiii!


O pequeno detetive entrou no banheiro do corredor. Pelo barulho que fez deve ter derrubado um monte de coisas lá dentro. E saiu armado de papel higiênico para amarrar o inimigo, uma escova de dentes, caso ele esteja com mau-hálito, e um rodo que poderia ser usado como espada ou coisa assim.
Zinho estava carregado com todos esses apetrechos, quando mais uma vez o grito ecoou:
- Aaaaaahhhhhh!

O grito tinha ficado ainda mais pavoroso. E finalmente Zinho pode identificar de onde vinha: da cozinha.
Aproximou-se com cuidado da porta da cozinha, que estava fechada. O detetive ainda se lembrou de pegar um espanador que estava em uma mesinha perto da porta. Por um segundo ou dois hesitou. Devia mesmo entrar? Que terríveis perigos o aguardavam atrás daquela porta.

- Aaaaahhhhhhhh!
Quando ouviu esse último grito não teve dúvidas: ele ia fazer o que tinha vindo fazer. Chutou a porta da cozinha com tanta força que ela se abriu estrondosamente. Pode ver então sua irmã mais velha em cima de uma cadeira. A irmã olhava para o lado e deu mais um grito horripilante:
- Socoorroooo!
Que terríveis monstros marcianos atacavam a cozinha querendo raptar sua irmã? Que perversos bandidos assaltavam a casa em busca dos doces que sua mãe tinha feito para a sobremesa do jantar? Que cruéis monstros sanguinários invadiam a casa prontos para sugar todo o leite da geladeira?
Zinho tentou manter a calma e reparou que sua irmã olhava para baixo. Estalou os dedos e concluiu brilhantemente:
- Ahá! O que está assustando minha irmã deve estar no chão!

Então aproximou-se do ser maligno que estava causando todo esse terror em sua querida irmã. Ele não sentia medo porque estava armado com todos os objetos que pegou pela casa. Logo, não podia falhar.
E foi então que ele chegou bem perto e pode ver, ali no chão limpo da cozinha... uma barata!

Ufa! Ainda bem que tudo acabou bem, não é mesmo?
Vocês também têm medo de barata?

Esperamos que tenham gostado da história. Até a próxima! :)

(Fonte)

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