EM 13/11/2020 AS 17:30

Tipos de parto: dicas e informações

Você sabia que existem vários tipos de parto, cada um recomendado para mamães e situações diferentes? O natural seria que cada mulher pudesse escolher durante o parto a forma mais favorável para o nascimento do bebê, mas isso nem sempre é possível, então é importante conhecer as alternativas para ter certeza de que o pequeno vai nascer bem e saudável!

Como surgiram os partos diferentes?
A separação dos partos por tipos é relativamente nova, e só aconteceu quando a maioria dos partos passou a ser realizada em hospital, não mais em casa. Isso aconteceu há cerca de 70 anos. Desde então, o parto passou a ser feito quase que exclusivamente pelos médicos, em macas horizontais, com mulheres em posição ginecológica. Desde então, a diferença entre os procedimentos ficou óbvia: “Parto Normal” ou “Cesariana”, sem outras alternativas – mas já havia uma classificação.
A partir da década de 70, porém, alguns médicos e mulheres passaram a questionar o excesso de intervenções e melhores condições para dar a luz, propondo que o parto voltasse a ser um evento fisiológico, familiar e afetivo. A partir daí, surgiram as demais possíveis classificações das “formas de nascer”.
Conheça algumas alternativas para o momento do parto:
Parto Leboyer: foi a primeira alternativa a dar ênfase à importância do vínculo mãe-bebê no momento do nascimento. Pouca luz, silêncio, massagem nas costas do bebê, esperar o cordão parar de pulsar para o bebê fazer a transição respiratória de forma mais suave, banho do bebê perto da mãe e amamentação precoce eram algumas características desse método.
Parto de Cócoras: Para ter um parto de cócoras não é preciso ser atleta nem fazer grandes preparações. A mulher só assume a posição de cócoras (ou senta-se no banquinho de parto ou cama de parto) na fase final do parto, só durante as contrações, descansando nos intervalos. O pai pode participar do parto mais ativamente, oferecendo apoio com seu corpo atrás da mulher.
Parto Humanizado: Para o Rehuna (Rede Brasileira pela Humanização do Nascimento), o parto humanizado significa devolver o papel principal desse momento à mulher, aceitando as escolhas e necessidades individuais de cada mãe. Se a mulher vai escolher dar à luz de cócoras ou na água, quanto tempo ela vai querer ficar com o bebê no colo após nascimento, quem vai estar em sua companhia, etc; todas essas decisões deverão ser tomadas por ela, desde que informadas e baseadas em evidências científicas.
Parto na Água: Um obstetra francês começou a usar banheira com água quente para o conforto das parturientes e alívio da dor. Algumas mamães se sentiam bem dentro da banheira e o bebê acabava nascendo ali mesmo. Desde então, o parto na água tem sido utilizado no mundo inteiro, em banheiras especiais ou improvisadas. Estudos científicos comprovam que o uso da água quente no trabalho de parto é um excelente coadjuvante no combate à tensão e à dor, além de o nascimento para o bebê ser muito mais suave.
Parto Sem Dor: A idéia geral é que uma mulher bem preparada para o parto (com vários exercícios durante a gravidez) e bem acompanhada durante todo o processo terá muito menos dor do que uma mulher assustada e tensa. A idéia faz sentido, mas convém lembrar que a dor do parto continua existindo, apenas sem o sofrimento causado por medo e tensão.
Parto Cesariano: Há casos em que o bebê está mal posicionado para nascer, ou a mãe tem alguma infecção por herpes ou HIV, ou o cordão umbilical se enrola no pescoço do bebê, por exemplo, criando situações delicadas onde o parto normal não é possível de acontecer – nesses casos, é recomendado o parto cesariano. Como se trata de um procedimento cirúrgico, é necessário que tenha um jejum, porém, é possível ficar acordada e presenciar o momento do nascimento do bebê.
Independente do tipo de parto que você escolher, lembre-se sempre de que o acompanhamento de uma equipe médica é fundamental, assim como o apoio do seu companheiro e/ou de pessoas próximas, para que esse momento mágico do nascimento seja ainda mais especial!
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