EM 09/06/2021 AS 14:18

Saiba mais sobre as temidas “dores do crescimento”!

Quem tem crianças em casa, sabe como é importante ficar de olho na saúde dos pequenos, né? Mas e quando seu filho é saudável e, mesmo assim, surge aquela dorzinha inexplicável no joelho antes de dormir? O post de hoje traz informações importantes sobre as chamadas “dores do crescimento”.

O que significam essas dores?

Cedo ou tarde, a criança vai começar a se queixar de dores (quase sempre) nas pernas, principalmente na coxa, panturrilha ou atrás do joelho. Naqueles dias mais agitados, quando a criança pratica atividades físicas ou brinca por muito tempo ao ar livre, é comum que essa dor apareça na hora de dormir, que é quando seu corpo finalmente relaxa. Com menor frequência, a dor pode chegar também no meio da noite e pela manhã.

Esses incômodos são chamados de “dores do crescimento” porque podem se manifestar durante todo o período de crescimento, até os 18 anos, mas geralmente são mais comuns na idade escolar inicial, entre os 5 e 10 anos. Com o tempo, essa denominação passou a ser usada pelos médicos para diferenciar esse sintoma de outras doenças.

Como identificar?

Alguns sinais de que seu filho está tendo as famosas dores do crescimento são:

Dor na parte da frente da perna, perto do joelho (mais comum);

Dor nos braços, próximo do cotovelo (menos comum);

Dor de cabeça (bem incomum, mas pode acontecer);

Nenhum outro sintoma além da dor;

A dor desaparece em poucos dias e (às vezes) volta depois de alguns meses.

Esse processo de vai-e-vem da dor muscular, em alguns casos, pode durar por parte da infância até a adolescência, assim como pode acontecer uma vez por semana durante alguns meses, ou uma única vez, ou nunca – mas em nenhum dos casos há motivos para grandes preocupações, e não significa que uma criança vai crescer com mais ou menos saúde por causa disso.

Calma, vai passar!

Segundo estudos de pediatras, as dores do crescimento são benignas e autolimitadas; ou seja, elas simplesmente desaparecem depois de um período, que pode ser maior ou menor de acordo com cada caso.

Apesar de a dor de crescimento ser um processo natural, porém, é recomendável a consulta com um pediatra para verificar se não há outros sintomas, que poderão significar alguma doença mais séria. O médico quase sempre chega ao seu diagnóstico somente ao observar as características da criança e ouvir suas queixas, mas ele pode pedir um raio-x ou exame de sangue para excluir as chances de outras doenças ou de fraturas, por exemplo, que também são comuns na infância.

Os sintomas geralmente desaparecem sozinhos depois de um tempinho, então não se apresse em procurar analgésicos e relaxantes musculares pela casa; em vez disso, experimente o chamado “tratamento de acolhimento”: fique junto do seu filho, ouça suas queixas, dê carinho e ofereça estímulos mais naturais para aliviar a dor, como uma massagem para aliviar a dor ou bolsas de água quente no local. Lembre-se: quanto menos medicação for necessária nesse período, melhor!

As dores do crescimento não causam nenhum tipo de deformidade e nem restrição de movimentos, de modo que, no dia seguinte, a criança já vai estar bem e caminhando normalmente. O mais importante é passar por consulta com o pediatra; se o médico já examinou bem o paciente e descartou outras doenças, o melhor remédio é oferecer apoio e esperar passar.

Cuidar da saúde dos pequenos é uma das tarefas mais importantes para os pais, que devem estar sempre atentos a sintomas e manter o acompanhamento com pediatra para garantir o melhor desenvolvimento da criança. Faça a sua parte!

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