EM 07/09/2021 AS 10:58

Saiba mais: Independência do Brasil

O dia 7 de setembro é uma das datas mais conhecidas e importantes do Brasil, sempre presente desde as primeiras aulas de História na escola até a vida adulta, quando é utilizada para puxar discussões sobre temas importantes relacionados ao país. Mas você sabe tudo sobre os fatos que envolvem esse marco histórico? O post de hoje traz curiosidades para contar aos pequenos e, assim, introduzir o tema com eles de um jeito leve e natural:

Realidade do país em 1822
Na primeira metade do século XIX, o Brasil tinha cerca de 3,5 milhões de habitantes, população formada por 25% de escravos. Hoje, somos cerca de 220 milhões de brasileiros!
Cartas importantes influenciaram a decisão de D. Pedro
A versão oficial diz que Dom Pedro voltava de Santos para o Rio de Janeiro quando recebeu três cartas durante uma pausa perto do riacho Ipiranga, em São Paulo. Uma carta era de seu pai, Dom João VI, ordenando que ele voltasse para Lisboa. A segunda carta era do ministro José Bonifácio, recomendando que D. Pedro rompesse de vez o relacionamento com Portugal, e a terceira carta vinha de Dona Maria Leopoldina, sua esposa, apoiando a orientação de Bonifácio pela independência do Brasil.
O decreto de independência foi assinado por uma mulher!
Foi a primeira esposa de D. Pedro I, Maria Leopoldina de Áustria, que assinou o decreto de independência. Enquanto Dom Pedro estava em viagem a São Paulo, acompanhado de uma comitiva pequena, Leopoldina tinha ficado na corte representando o governo, e, com a crise iminente, ela mesma agiu, assinando o decreto da independência. Maria Leopoldina foi uma importante articuladora política da independência durante aquele período de conflitos e transição. Enquanto isso, foi durante a viagem que D. Pedro I encontrou pela primeira vez com Domitila de Castro, que depois tornou-se Marquesa de Santos.
Dom Pedro I só foi reconhecido como imperador do Brasil em 12 de outubro de 1822
Embora a independência tenha sido anunciada com o grito às margens do Ipiranga em 7 de setembro de 1822, o reconhecimento oficial e aclamação de D. Pedro I como o primeiro imperador do Brasil ocorreu em 12 de outubro, pouco mais de um mês depois. A festa de reconhecimento da independência era um ritual importante para o reconhecimento e identificação da separação entre Portugal e Brasil pela população, por isso as festas não eram apenas formas de divertimento, mas também tinham um sentido político: os bailes, banquetes e desfiles aproximavam o povo da ideia de separação, e os símbolos iam aos poucos construindo um sentimento nacional.
Além disso, Portugal demorou a aceitar e reconhecer a independência do Brasil. Isso só aconteceu em 1825.
As casas das famílias de D. Pedro I e Leopoldina deram origem às cores nacionais
As cores verde e amarela - que muita gente até hoje pensa representarem as matas e o ouro do Brasil - representavam, respectivamente, as casas Bragança e Habsburgo, ou seja, as famílias de Dom Pedro e Leopoldina, e passaram a fazer parte da simbologia da nação por esse motivo.
Hino nacional
Ainda em 1822, foi composto o que viria a ser o Hino Nacional Brasileiro. Francisco Manoel da Silva criou a melodia com o nome de "Marcha Triunfal". A letra que conhecemos hoje, porém, foi escrita apenas em 1909, por Joaquim Osório Duque Estrada, e o hino foi oficializado em 1922, em comemoração aos 100 anos da independência.
Aproveite essas curiosidades para ensinar às crianças sobre a história do país, as pessoas importantes e os símbolos nacionais, essa lição é super importante para a formação de cidadãos conscientes no futuro!
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