Desenvolvimento do sistema imunológico: Se você quer que seus filhos desenvolvam bem as defesas do corpo, ter um gato é a experiência ideal. Entenda que nunca será possível proteger os pequenos de tudo, e parte do seu desenvolvimento também implica enfrentar as coisas como elas são no mundo real; um pouco de poeira e pelo de gato de vez em quando previne que eles se tornem adultos que sofrem de alergias, por isso o gato é o pet ideal.

Responsabilidade: Com um gato em casa, o seu filho vai entender a responsabilidade que é cuidar de outro ser vivo. Ele vai entender que, assim como ele próprio, o bichinho precisa de alimento, abrigo e carinho, além de respeito e um tempinho de folga às vezes. Deixe que ele participe dos cuidados do animal, seja verificar a quantidade de água no potinho ou saber o quanto deve colocar de comida; ele vai se sentir super responsável e maduro, participando das rotinas da casa e ajudando a cuidar do amiguinho!

Prevenção de doenças: Vários estudos afirmam que os gatinhos são capazes de acalmar os nervos, libertar o estresse e combater os estados de depressão, graças ao prazer que produz fazer carinho neles e escutar o ronronar, além da tranquilidade com que são capazes de transmitir a sua atitude relaxada. Todos os moradores da casa poderão sentir isso.

Amiguinhos dos autistas: Se você tem um filho com autismo em casa, um gato pode ajudá-lo a se comunicar melhor com outras pessoas, já que, em muitas ocasiões, a terapia com animais se demonstrou bastante eficaz, tornando as pessoas mais sociáveis.

Muitas risadas! Quando você tiver um gato, se dará conta da quantidade de situações divertidas que os bichanos são capazes de protagonizar (não à toa são os reis da internet, né?), então pode ter certeza de que nunca mais faltarão risadas na sua casa, cujos benefícios para a saúde são mais do que conhecidos.

Muitos pais são relutantes em adquirir um gato por medo de que ele possa trazer problemas respiratórios à criança, mas, na verdade, essas teorias são bastante contraditórias. É verdade que algumas pessoas realmente podem apresentar reação alérgica a proteínas liberadas na saliva e pelas glândulas do gato, mas estudos demonstram que expor a criança a esses alérgenos desde bem cedo minimiza o risco de ela desenvolver essas alergias.

O ideal, porém, é sempre procurar um médico para fazer uma avaliação no pequenino antes de vocês adquirirem o gatinho, e ele orientará a família de acordo com esse caso específico. Se o médico autorizar a família a ter o gato, algumas medidas ainda podem ser tomadas para evitar alergias graves:

• Evite o contato do gato com o quarto da criança, principalmente com a cama;

• Se possível, dê preferência a pisos laminados ou de azulejos, que evitam o acúmulo de pelos;

• Em especial quando são muito utilizados pelos bichanos, prefira almofadas e outros utensílios feitos de material lavável;

• Aspire a casa com frequência, optando pelo uso de equipamentos com filtro HEPA;

• Mantenha a casa sempre ventilada.

• Garanta que o pet tome todas as vacinas e passe por check-up veterinário ao menos uma vez por ano. Ao fazer isso, além de garantir a saúde e o bem-estar do amiguinho, você assegura também que ele fique livre de doenças que possam ser transmitidas para você e sua família, como a toxoplasmose.

Na hora de escolher o gato, é importante levar em conta a personalidade dele, procurando saber o máximo possível sobre as experiências anteriores do filhotinho. Passe um tempo brincando com o felino, observe a sua personalidade: ele gosta de brincar? Gosta de colo? Reage bem aos carinhos? Se o gatinho tiver um comportamento bom com os adultos, provavelmente será amigável com as crianças. Acertar nessa escolha fará toda a diferença no relacionamento do gato com os moradores da casa!

Algumas raças permitem maior manuseio e se incomodam menos com o contato constante dos pequenos, como o gatinho Ragdoll, Abissínio, Birmanês, Maine Coon, Persa e Siamês – mas, no fim, é o convívio e o temperamento de cada gatinho que vai fazer a diferença.

É importante considerar também a idade da criança, afinal, enquanto gatos mais pacatos e submissos são bons para crianças mais velhas, gatos mais brincalhões e cheios de energia podem ser melhores para acompanhar o ritmo agitado das mais novas.

Os pais são responsáveis por proporcionarem uma boa relação entre o gato e a criança desde o momento em que um começa a conviver com o outro, não importa qual dos dois chegou primeiro.

É fundamental que os pais ensinem às crianças as formas adequadas de interagir, de se aproximar, de segurar e de manusear o gato de modo geral, sempre respeitando o pet. Explique que o gato não é como um brinquedo, e sim como um novo amiguinho, que deve ser tratado com carinho e cuidado – esse será o início de uma bela amizade! Ensine seu filho a ler os sinais para saber quando o gato já teve contato o suficiente por enquanto e a sempre respeitar a necessidade dos felinos de passarem um tempo sozinhos, assim você já reduz bastante o risco de arranhões, mordidas e outros acidentes.

Lembre-se também de que, mesmo que o gato seja “da criança”, cabe a você estabelecer as regras, como determinar onde o gato pode ou não entrar, onde pode subir, onde pode dormir, etc., assim como cuidar do bem-estar do bichinho, garantindo que ele tenha sempre acesso à água e comida, que sua caixinha sanitária esteja sempre limpa, etc. Com o tempo, as crianças podem assumir algumas dessas tarefas, mas esteja sempre de olho para garantr que o pet não seja negligenciado ou tratado da forma errada.

Deu até vontade de adotar um gatinho agora, né? Permita que seu filho se divirta, cresça e se desenvolva com a ajuda e a companhia desse novo amigo!