EM 27/09/2019 AS 13:44

Crianças e pets: muita fofura em uma relação de amor e cuidado

Quase todas as crianças sonham em ter um animalzinho de estimação, e é comum que os pais tenham dúvidas sobre levar ou não um mascote para casa, qual a melhor escolha ou como administrar a convivência dos pequenos com os pets. Confira aqui algumas dicas antes de adotar um amigo-bicho para alegrar sua casa!
OS MELHORES PETS PARA CRIANÇAS
Cães, os amigos mais brincalhões e fiéis: Um cachorro vai incentivar a criança a brincar e se manter ativa, fortalecendo a sua personalidade. São amáveis, carinhosos e muito protetores. Será o cúmplice perfeito nos desastres da casa e, com certeza, vão criar um laço muito especial.
Golden Retriever e Labrador: Difícil encontrar um cão dessas raças que apresente agressividade. São extremamente gentis e tranquilos.
Collie e Border Collie: são educados e muito inteligentes. Muito leais, aprendem facilmente as regras e respeitam os limites.
Pug, Jack Russel e Bulldog Francês: seu porte pequeno facilita a interação com crianças. São bem agitados e acompanham o ritmo dos pequenos, porém não costumam ser agressivos ou possessivos.
Gatos, os amigos mais fofos e inteligentes: Os gatos são ideais para crianças carinhosas e brincalhonas. Também são perfeitos para crianças tímidas ou que não estão dispostas a terem um bichinho totalmente dependente delas, como um cachorro. Gatos são bolinhas de pelo irresistíveis, que gostam de brincar, ronronar e serem acariciados, mas também gostam de passar um tempo sozinhos às vezes.
Persa: talvez seja a raça de gato mais tranquila. Sua pelagem longa e olhos grandes chamam a atenção das crianças.
Siamês: esse gato é manso, porém muito brincalhão, sendo uma opção mais animada para os pequenos.
Maine Coon: é uma raça tranquila e bem sociável, além de ser tolerante ao contato próximo. É um dos poucos gatos que não tem medo de água.
Apesar disso, qualquer raça (e inclusive os simpáticos vira-latas) pode ser uma ótima companhia para crianças. Basta conferir se o mascote não tem algum problema de comportamento, como medo, agressividade ou ansiedade.
Coelhos, os tímidos e adoráveis: São animais inteligentes e carinhosos, gostam muito de ser acariciados e estar em espaços onde possam andar tranquilos no solo sem ficarem nervosos.
Porquinhos-da-índia, os simpáticos e curiosos: São uma das melhores opções de pets para crianças porque são pequenos e têm uma personalidade super alegre. Além disso, se cuidar bem deles, são muito saudáveis e resistentes a doenças.
CUIDADOS NA CONVIVÊNCIA ENTRE CRIANÇAS E BICHINHOS
Em geral, as crianças são fascinadas por animais, e existe uma relação de amizade natural entre eles. Mas os pais devem tomar alguns cuidados para que essa relação aconteça sem riscos ou preocupações.
Nunca deixe seu filho menor de 7 anos sozinho com o animal. Algumas brincadeiras das crianças pequenas (como puxar o rabo ou montar em cima, por exemplo) podem ser consideradas agressões pelo pet, que tentará se defender.
Deixe claro que o animal não é como um brinquedo. A criança, principalmente na primeira infância, não tem essa distinção clara ainda, pois está acostumada a ver animais em brinquedos, televisão ou roupas.
Ensine quais sãos os comportamentos naturais do animal quando está com medo, fome, frio, dor, etc. Aponte também os sinais de agressividade, que servem como um aviso para se afastar.
Defina regras básicas para tratar o pet, como: não se aproximar quando ele está comendo, não montar, não bater ou atirar objetos, não puxar o rabo, etc.
Eduque o pet, para que se acostume a conviver com crianças.
Seja o exemplo! A forma como você se comportar dirá à criança como ela deve agir.
A DELICADA RELAÇÃO ENTRE PETS E BEBÊS
Quando o mascote chega na casa depois da criança, a adaptação é bem tranquila, porque, naturalmente, o pet vai entender que se trata de um membro da família. O correto é socializar o filhote o mais cedo possível, repreendendo quando ele tem algum comportamento indesejado, e recompensando quando ele acerta. O dono precisa sempre ser um líder, principalmente para os cães. O cachorro precisa ser conduzido e ensinado, é assim que ele aprende seu papel na família.
Porém, se o bichinho chegou antes do bebê, é preciso apresentar a criança ao pet aos poucos, e sempre sob supervisão, é claro. Durante a gravidez, deixe o pet cheirar os objetos do bebê, como as roupinhas, o carrinho e até o berço. O quarto do recém-nascido pode ser apresentado também, mas só com supervisão. Mostre ao amigo peludo que ele só pode entrar quando for permitido. Quando o bebê chegar, a aproximação deve ser lenta e cuidadosa. Aassocie a presença dele a algo bom para o animalzinho, como um petisco ou brincadeira. Qualquer movimento brusco ou agressividade deve ser imediatamente repreendido com um sonoro “não”, seguido de um distanciamento (virar as costas ou sair de perto). Quando o animal se mostrar tranquilo ao lado da criança, recompense. Isso evitará, inclusive, que o pet desenvolva ciúmes.
Pets e crianças costumam se dar bem quando estão juntos porque combinam naturalmente: são muito amáveis, brincalhões e estão sempre aprendendo algo ou fazendo alguma gracinha. Essa relação pode trazer vários benefícios para o desenvolvimento dos pequenos, tanto nos momentos de diversão quanto no desenvolvimento da empatia e responsabilidade. Adote um amigo peludo e perceba como todos na casa ficarão mais felizes e viverão melhor!
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