EM 28/01/2014 AS 09:00

A história do porquinho comilão

Oi, amigos!
Hoje trouxemos uma historinha muito legal para vocês. :-) Ela conta sobre um porquinho muito comilão, mas muito comilão mesmo! De tão guloso, ele deixou os seus amigos enfurecidos, pois até mesmo a comida dos outros ele devorava. Foi assim:


(Imagem)

“Era uma vez um porquinho muito comilão. A mãe costumava zangar-se com ele, com razão, porque o porquinho andava sempre à procura de alguma coisa para encher a barriga, não se importando se fosse dele ou não.
Era frequente ouvir a mãe dizer: – Quem é que comeu o bolo que estava guardado na despensa? -Quem é que comeu a salada? – Quem é que comeu a farinha de milho? Mas o porquinho comilão fazia uma carinha muito inocente e dizia, mentindo: – Eu não fui, mãezinha! Depois, saía para a rua muito contente, fingindo que nada aconteceu.
Numa rua da aldeia, o porquinho viu um seu vizinho que vendia fruta. Oh! Ele ficou com água na boca só de ver aquele carrinho cheio de bonitas maçãs e, num instante, devorou umas poucas delas. O vendedor quis impedir mas não conseguiu, porque o porquinho comilão fugiu a correr.
Mais tarde, chegou o nosso porquinho à horta da senhora Galinha Sábia e apanhou as maiores espigas daquele milho tão dourado que lá havia, comendo-as também, sem se importar com os cacarejos de protesto da dona. Ao passar diante da casa dos coelhinhos, pegou uma travessa cheia de cenouras que eles tinham preparado para lanchar, e fugiu com ela, comendo, ao mesmo tempo em que corria.
-Isto não pode continuar! -disse o avô Coelho. -Cada vez que por aqui passa, o Porquinho Comilão rouba a nossa comida. Temos de o castigar.
Procurou o Gato, o Cão, o Rato e os outros animais e, entre todos eles, estudaram uma maneira de punir o Porquinho Comilão. -Pomos-lhe uma armadilha! -disse o Rato. - Não, ele não cai na armadilha – disse o Gato. - Era melhor dar-lhe uma boa surra. - Não -replicou o Cão – Isso não é certo. Tenho outra ideia melhor. Aproximem-se para que ninguém nos ouça.
Todos os animaizinhos se aproximaram do Cão e, quando conheceram a ideia genial, deram saltos de alegria. -Bem! Muito bem! – disseram todos os mesmo tempo. - Vamos preparar um bom lanche ao Porquinho Comilão!
Ao pé de uma árvore estenderam uma toalha e, sobre ela, dispuseram belos petiscos, convencidos de que o Porquinho logo apareceria atraído por aquele banquete. Quando o ouviram chegar, todos os animaizinhos se esconderam depressa atrás das árvores.
-Um lanche? -exclamou o Porquinho todo contente. -Um delicioso bolo, peras doces… TUDO PARA MIM! UAU! - Pegou no bolo e engoliu-o em grandes pedaços, mas, subitamente, sentiu que a boca lhe ardia como se tivesse metido fogo nela, e saiu correndo, gritando, à procura de água para se refrescar.
Os astuciosos vizinhos tinham posto uma grande quantidade de pimenta na massa do bolo. Aquele acontecimento serviu para que o Porquinho Comilão deixasse de ser tão guloso. Depois daquele dia ele nunca mais comeu mais do que um porquinho bem educado deve comer.”

(Adaptado de: Historinhas Infantis)

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